Um filme de Flora Dias e Juruna Mallon
Um filme de Flora Dias e Juruna Mallon
SINOPSE
Em um território indígena funciona o maior aeroporto do Brasil. Além das centenas de milhares de passageiros que transitam por ele diariamente, 35 mil trabalhadores permanecem naquele espaço, entre eles a funcionária de pista Alê (Larissa Siqueira). Através de sua vida cotidiana, memórias e histórias de Guarulhos vem à tona e revelam vestígios de um passado perdido em um território em constante transformação.
Trailer
DIREÇÃO
Flora Dias
Flora Dias é diretora e diretora de fotografia, radicada em São Paulo e formada em Cinema pela UFF (Brasil) e pela École Nationale Louis Lumière (França).
Como diretora, realizou o longa-metragem O sol nos meus olhos, desenvolvido no Bafici Talent Campus em 2012 e lançado no Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata em 2013. Seu curta-metragem Ocidente foi exibido no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo em 2016, e Miragem na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2019. Em 2020, em contexto de pandemia, Flora lança em plataformas virtuais o curta Pytang.
Com O Estranho, seu segundo longa-metragem, participou do 2º Encontro de Coprodução Internacional do LoboLab durante o 31º Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata; do 8º Laboratório Sesc Novas Histórias; do 9º BrLab - Laboratório de Desenvolvimento de Projetos e do 2º Proyect Lab do Ventana Sur. O projeto teve financiamento do Hubert Bals Fund, do Visions Sud Est e da Spcine, e fará sua estreia mundial na Berlinale Forum em 2023.
Em junho de 2022, Flora participou do workshop Filming in the Amazon, conduzido por Apichatpong Weerasethakul, do qual retornou com um novo curta-metragem, Wind Roads, ainda inédito.
Como diretora de fotografia, tem desenvolvido seu trabalho em curtas e longas-metragens desde 2009. Entre eles, estão Sinfonia da Necrópole (2014, Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata) e O Duplo (2012, Semana da Crítica de Cannes), ambos dirigidos por Juliana Rojas; Califórnia (2015, IFFRotterdam), de Marina Person; Seus ossos e seus olhos, de Caetano Gotardo (2019, IFFRotterdam); A noite amarela, de Ramon Porto Mota (2019, IFFRotterdam); e Primeiro Ato, de Matheus Parizi (2019, IFFRotterdam).
Juruna Mallon
Juruna Mallon nasceu no estado do Rio de Janeiro em 1979. Estudou História da Arte em Gothenburg, na Suécia, e formou-se em Cinema no Rio de Janeiro. Há mais de dez anos mora na França, onde fez mestrado em Estudos Cinematográficos (Universidade de Lille) e Antropologia Visual (Universidade de Nanterre).
Dirigiu os documentários Satan Satie (2015) e Les Îles résonnantes (2017); o longa-metragem de ficção O Sol nos Meus Olhos (2013); e o curta de ficção Ararat (2014). Seus filmes foram exibidos em diversos festivais e centros de arte e cultura, como o Cinéma du Réel, Visions du Réel, Forum des Images, La Gaîté Lyrique, ForumDoc, Tiradentes e Semana dos Realizadores. Por Les Îles résonnantes, recebeu o Prêmio Aquisição da biblioteca pública do Centre Pompidou em 2017 e o Prêmio de Qualidade da agência francesa de cinema CNC em 2019. Seu segundo longa-metragem de ficção, O Estranho, fará sua estreia mundial na Berlinale Forum em 2023.
Juruna é também sound designer e compositor, tendo assim trabalhado em projetos como Ontem havia coisas estranhas no céu, de Bruno Risas, e Perles, de Alex Hellot. Em 2021, integrou o júri do festival internacional de cinema documental Cinéma du Réel, em Paris.
FICHA TÉCNICA
País, ano, duração:
Brasil/França, 2023, 108'
Empresa produtora:
Lira Cinematográfica, Enquadramento Produções
Coprodutora:
Filmes de Abril, Ipê Branco, Pomme Hurlante (França)
Produção executiva:
Lara Lima, Leonardo Mecchi
Roteiro:
Flora Dias, Juruna Mallon
Direção de fotogafia:
Camila Freitas
Diração de arte e figurino:
Dayse Barreto
Som direto, edição de som e mixagem:
Gustavo Zysman Nascimento
Edição de som:
Léo Bortolin
Mixagem:
Vitor Moraes
Montagem:
João Marcos de Almeida
Elenco:
Larissa Siqueira, Antonia Franco, Rômulo Braga, Patricia Saravy, Thiago Calixto, Laysa Costa